RACIOCÍNIO LÓGICO: ARGUMENTAÇÃO LÓGICA
1. Argumentação Lógica
Conjunto de premissas que tem como consequência uma conclusão.
Exemplo. P1: Se Luís é rico então ele viaja.
P2: Pedro não é rico.
Conclusão: Pedro não viaja.
OBSERVAÇÃO: Para análise de um argumento consideramos o pressuposto que as premissas são verdadeiras e verificamos se a conclusão também será necessariamente verdadeira.
1.1 Classificação
Um argumento pode ser classificado em:
- Válido — Quando premissas verdadeiras acarretam uma conclusão necessariamente verdadeira.
- Inválido — Quando premissas verdadeiras acarretam uma conclusão falsa (ou causam dúvida).
1.2 Casos Recorrentes (Inferências Lógicas)
Inferência é o processo de chegar a uma conclusão com base em proposições conhecidas (as premissas).
- MODUS PONENS — Se \( p \) é verdadeiro, então \( q \) também é.
\( P1: (p \rightarrow q) \)
\( P2: p \)
\( C: q \) - MODUS TOLLENS — Se \( q \) é falso, então \( p \) também é falso.
\( P1: (p \rightarrow q) \)
\( P2: \neg q \)
\( C: \neg p \) - Silogismo Disjuntivo — Uma das opções é falsa, logo a outra é verdadeira.
\( P1: (p \vee q) \)
\( P2: \neg p \)
\( C: q \) - Silogismo Hipotético — Encadeamento de duas condicionais.
\( P1: (p \rightarrow q) \)
\( P2: (q \rightarrow r) \)
\( C: (p \rightarrow r) \)
Exemplo.
- Se estudo então passo.
- Estudo.
Exemplo.
- Se como doces então engordo.
- Não engordo.
Exemplo.
- Se João treina, ele não melhora.
- João melhora.
1.3 Falácias Lógicas
As falácias são erros de raciocínio que parecem válidos, mas não são.
Exemplo de falácia:
- Se chover, então uso guarda-chuva.
- Usei guarda-chuva.
- Logo, choveu.
Erro: Posso ter usado guarda-chuva por outro motivo (sol forte, por exemplo).
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Para facilitar, a seguir está o link de download da apostilas contendo este conteúdo.
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